
“O Toyotismo é um modo de organização da produção capitalista originário do Japão, resultante da conjuntura desfavorável do país. O toyotismo foi criado na fábrica da Toyota no Japão após a Segunda Guerra Mundial, este modo de organização produtiva, elaborado por Taiichi Ohno e que foi caracterizado como filosofia orgânica da produção industrial (modelo japonês), adquirindo uma projeção global.” (Wikipédia)
Esse sistema de produção industrial visa, principalmente, a redução de desperdícios. No Toyotismo, a produção é feita pelo menor número de recursos possível. Além disso a dinâmica Just in Time ("produzir o necessário, na quantidade necessária e no momento necessário"), diminui o problema dos estoques – um problemão visto o tamanho do Japão, né? Aqui, a produção é também bastante flexível, pois acompanham a demanda do mercado, causando até uma certa customização.
Isso me instigou a pesquisar sobre mais sistemas de produção industrial, e aqui está o resultado:
“ Taylorismo - Teve início no começo do século passado, tinha como objetivo principal dinamizar o trabalho na indústria. O criador desse sistema produtivo foi Frederick Taylor, que acreditava na especialização de tarefas, ou seja, o trabalhador desenvolvia uma única atividade, por exemplo, alguém que colocava os faróis nos automóveis na indústria automobilística faria apenas isso o dia todo sem conhecer os procedimentos das outras etapas da produção, além de monitorar o tempo gasto para a realização de tarefas e premiação àqueles que tivessem um grande rendimento em seu trabalho.
Fordismo - Essa modalidade de produção foi criada a partir do Taylorismo, com seu mentor Henry Ford na década de 20. Sua idéia foi elaborada em sua própria indústria de automóvel, a Ford, baseado na especialização da função e na instalação de esteiras sem fim na linha de montagem, à medida que o produto deslocava na esteira o trabalhador desenvolvia sua função. Com isso, visava diminuir o tempo gasto no trabalho, aumentar a produtividade, diminuir o custo de produção e, principalmente, realizar a produção em massa para o consumo ocorrer no mesmo passo. Toyotismo - Sistema de produção criado no Japão que tinha em sua base a tecnologia da informática e da robótica, isso ocorreu na década de 1970, e primeiramente foi usado na fábrica da Toyota. Nessa modalidade de produção o trabalhador não fica limitado a uma única tarefa, o operário desenvolve diversas atividades na produção. Outra criação desse sistema é o just-in-time, produzir a partir de um tempo já estipulado com intenção de regular os estoques e a matéria-prima. Volvismo - No fim do século passado emergiu um novo modelo de organizar e gerenciar a produção industrial. Como na maioria dos outros modelos de produção, esse foi desenvolvido na fábrica da Volvo, e conciliou execução manual e automação. No Volvismo há um grande investimento no trabalhador em treinamentos e aperfeiçoamento, no sentido que esse consiga produzir por completo um veículo em todas as etapas, além de valorizar a criatividade e o trabalho coletivo e a preocupação da empresa com o bem estar do funcionário, bem como sua saúde física e mental.” (Brasil Escola, http://www.brasilescola.com/geografia/modalidades-producao-industrial.htm ).
Bacana, né? Então parece que esses sistemas têm evoluído com o tempo, principalmente se no quesito mão-de-obra. O que era completamente automático, lacunar e mecânico, hoje já se apresenta em um cenário bem mais otimista! (Bom, pelo menos na Suécia – país de onde vem o volvismo).
O único problema, no entanto, no meu ponto de vista, é que algumas dessas evoluções só foram impulsionadas por crises, guerras e afins... Toyotismo, por exemplo, como o país tava mal por causa da Segunda Guerra Mundial, ou o Volvismo, que surgiu também pelas pressões fortíssimas de sindicatos suecos... Na realidade não sei bem se é um problema, já que o sistema se apresenta como solução, mas de qualquer forma, precisaram de um empurrãozinho, né?


