segunda-feira, 8 de junho de 2009

Para ter retorno, comprometimento.

Pensando técnica e friamente, parece muito lógico avaliar os processos para evitar que resultados indesejados ocorram ou até mesmo para corrigir aqueles que já não saíram como o esperado. Mas, na prática, o valor da “avaliação” não é tão claro assim, principalmente quando falamos em avaliar profissionais, integrantes da empresa, pessoas.
Se um gestor avalia seus funcionários de maneira ética e construtiva ele está não só contribuindo. para o desenvolvimento organizacional, como gerando o crescimento e amadurecimento daquele profissional. Seria perfeito se a avaliação seguisse sempre esse padrão - gestor sensato e funcionário disposto a aprender e melhorar; no entanto nem sempre as coisas ocorrem dessa maneira. Para que tudo aconteça da melhor maneira é preciso que gestores e funcionários estejam alinhados e empenhados em evoluir dentro da organização fazendo com que ela, consequentemente se desenvolva e tenha sucesso.
Em relação aos gestores, há três questões principais: competência de reconhecer tanto elementos positivos quanto negativos, capacidade de detectar tais elementos durante o processo, ou seja, antes que ele seja concluído e habilidade de dar um feedback de modo construtivo. Faz parte da natureza humana se atentar aos erros, o que é bom no sentido de que reconhecer um erro é o primeiro passo para corrigi-lo. Por outro lado, a concentração do foco nos problemas gera desmotivação. É preciso também valorizar os pontos positivos, afinal isso facilita os processos, mostrando aos indivíduos o que pode ser repetido e, além disso, faz com que as pessoas se sintam reconhecidas em seu ambiente de trabalho, o que gera mais produtividade e eficiência por parte desses profissionais. Obviamente, não se pode pecar pelo excesso, elogios e críticas devem ocorrer de modo equilibrado, evitando constrangimentos e acomodações.
O segundo aspecto destacado, a análise ocorrendo durante os processos, é algo extremamente importante, já que isso pode evitar erros, pode gerar o aperfeiçoamento e a melhora antes que o projeto seja concluindo, o que possibilita a percepção de resultados no próprio e não em próximos Jobs. A importância não a torna uma tarefa fácil, muito pelo contrário. Para avaliar algo que ainda não foi finalizado é preciso ter experiência e noções sobre macro e micro ambiente suficientes para prever quais serão os possíveis resultados de determinada ação. Além disso, e principalmente, é preciso ter bom senso para também não barrar boas idéias/ ações só porque elas ainda não tenham sido usadas ou por serem “ousadas”. A ousadia, apesar de apresentar alto risco, pode gerar resultados incríveis se for utilizada coerentemente com o público, o produto e o ambiente que os envolve.
Como terceira competência, destaco a capacidade de dar um feedback com o objetivo de reconstruir alguns tópicos e manter outros, gerando o desenvolvimento da organização e do grupo de trabalho e do profissional em si. O gestor ter isso como base já é o primeiro passo para que tudo ocorra da melhor maneira. Além disso, ele deve saber comunicar a análise feita sobre o funcionário, demonstrando o aspecto construtivo de tal ação e fazendo com que a pessoa avaliada se sinta motivada a mudar, melhorar, crescer.
Tão ou mais essencial do que tudo o que já foi falado, é imprescindível que o profissional faça sua parte e assuma uma postura madura dentro do ambiente de trabalho. Aquele que recebe seu feedback deve estar disposto a se desenvolver pessoalmente e dentro daquela empresa. É preciso que ele tenha envolvimento suficiente com a organização a ponto de avaliação, seja ela positiva ou negativa, faça sentido para ele. Para uma pessoa que trabalha sem pensar em desenvolvimento pessoal, plano de carreira ou sucesso profissional, não faz sentido nenhum receber críticas, afinal não faz parte de seus planos melhorar ou até mesmo crescer. Claro que elogios sempre serão bem vindos, pois fazem bem para o ego, mas isso não trará grande retorno por parte desse profissional. Comprometimento. É necessário que haja comprometimento para que também haja vontade de evoluir e isso é essencial para que os resultados bons ocorram.

sábado, 6 de junho de 2009

Natura e a sociedade


Quando penso em uma empresa socialmente responsável, o primeiro nome que me vem a cabeça é Natura. E acredito que isso não é só para mim. isso porque a Natura já possui em sua essência esse lado responsável e inovador. 



Desde seu nascimento, quando ainda nem existiam os conceitos de sustentabilidade e responsabilidade social ela já tenta reduzir seu impacto no meio ambiente.
Seus produtos usam ingredientes da biodiversidade brasileira, todas as suas embalagens estão sendo desenvolvidas para serem biodegradáveis.

Ela foi uma das primeiras marcas a abolir o teste em animais, e está começando a mudar as fórmulas de seus cosméticos, trocando a matéria animal e mineral (proveniente do petróleo) para matérias primas vegetais. Os sabonetes foram os primeiros a terem sua fórmula mudada, e hoje todos já possuem somente ingredientes vegetais.

Um outro ponto positivo é o fato de ela ter sido a primeira empresa a fazer refis para os produtos mais consumidos, isso em 1983, quando ainda ninguém pensava em economia e disperdício.

Além disso, está fazendo um projeto de redução dos gases causadores do efeito estufa em sua cadeia produtiva, ou seja, a empresa é uma grande apoiadora do projeto Carbono Neutro.. Isso porque, toda sua fábrica em Cajamar foi planejada para que houvesse a menor interferência possível no ambiente, reutilizando água, com muitas paredes de vidro para economizar energia, etc. Também, não se pode esquecer da creche/escola para os filhos dos funcionários irem, e o clube, que pode ser frequentado gratuitamente pelos funcionáris e suas familias. Além disso, trocou todos os meios de transporte que locomoviam os funcionários dentro das fábricas por carros movido a gás natural, substitui o alcool das fórmulas do perfumes por álcool natural entre outros.

Isso mostra que a natura tem uma abordagem ativista, de se engajar em causas próprias e ir atrás do que ela acredita que possa melhora a sociedade e o ambiente .

Para mim isso só mostra que é possível sim fazer sucesso e lucrar muito sem esquecer do meio ambiente e da sociedade que está inserida. Hoje é cada vez mais importante prestar atenção à essas causas. Um engajamento verdadeiro, assim como o da Natura, e não superficial, apenas como forma de melhorar a imagem perante o público faz muita diferença, e além de ajudar a empresa, ajuda o ambiente. A preocupação com a sociedade, em ser ético, sustentável e não interferir no meio ambiente não deveria ser considerado como um diferencial hoje, mas sim como um pré requisito para continuar funcionando, no entando essa não é a realidade.



  • Abordagem ativista- Essa é a evolução citada aqui nesse texto no comportamento das empresas. É quando a empresa atua ativamente conservando o meio-ambiente e lutando por uma causa por conta própria.
  • sexta-feira, 5 de junho de 2009

    Vamos falar de ETICA

    O que é ética corporativa? O que é um dilema ético? Para quem a empresa deve prestar contas e ser responsável? Entre outras, essas foram questões levantadas no capítulo 5. A partir daí, da análise do capítulo – e de posterior pesquisa e estudo - foi possível encontrar com maior clareza, a resposta para o dilema. É sobre isso que eu gostaria de falar...

    Uma coisa e fato: a ética é, cada vez mais, encarada como assunto essencial para uma empresa, transformando-se em item constante em pauta. Agora, é necessário criar e seguir um “código de ética” ao pé da letra?

    Ética não se cria, nem pessoal, nem corporativa. Ética são princípios e valores. Ok, ela se desenvolve ao longo da vida, mas não é criada e seguida. A conduta das pessoas, sua dignidade e moral sinalizam intenções e escolhas.

    Na empresa, que tem como principal elemento as pessoas, sua cultura e valores são desenvolvidos a partir dos indivíduos que dela fazem parte. Simplificando, as pessoas são éticas – ou não – e as empresas, ao desenvolverem duas atividades, vão revelar a soma dessas éticas pessoais daqueles que às representam.

    Portanto, a ética corporativa é formada por indivíduos unidos por um objetivo comum de pensamentos e idéias, de valores e atitudes, e a mesma concepção na maneira de realizá-los.
    No entanto, essa convergência ética pessoal e corporativa não é simples de se desenvolver. É preciso uma minuciosa “seleção de moral” e estímulos, para que os intuitos e valores do coletivo se tornem intuitos e valores da organização.

    Socializando

    Bueno, socialização... Vimos este tópico no capítulo 13 e, sinceramente, na época, não linkei este assunto com nada na minha vida, apesar de estar trabalhando no Itaú, uma empresa com forte cultura organizacional, há mais de 01 ano. Porém, entre ver este assunto na aula e estudar para a prova, sofri uma mudança: saí do Itaú e passei a trabalhar na agência Giovanni+DraftFCB. Foi então que, estudando para a prova, entendi o que era que estava sentindo falta neste novo emprego: uma socialização formal. Deixe-me explicar melhor.

    O Itaú foi meu primeiro trabalho “de verdade”. E, ao fazer parte da empresa, fui recebida com uma reunião de integração, ganhei um manual com o “Modo Itaú de Fazer”, aprendi um pouco sobe a Cultura de Performance do banco e, além disso, fiz alguns cursos online sobre a história do Banco – a socialização formal em sua definição mais pura! Na época, vou confessar, achei tudo isso um saco e desnecessário, um pouco “self-centered” demais para o meu gosto.

    Hoje, porém, vejo como isso foi importante naquele momento. Com todas essas atividades, pude entender melhor o que se esperava de mim na empresa, que atitudes eram aceitáveis, que tipo de comportamento eu poderia ter. Percebi isso há 03 semanas, quando vim para a agência. Aqui, estou pisando em ovos até hoje, graças à informalidade da socialização. Não sei o que se espera de mim, não sei como devo me portar, que tipo de “liberdade” tenho... E dessa forma, confesso que às vezes me complico, me pego pensando “será que posso fazer isso? Será que devo fazer aquilo”?

    Vou dar um exemplo: eu sabia, no banco, que poderia almoçar das 10 às 11h, se quisesse, das 14h às 15h, se quisesse, e das 12h às 13h. O importante era respeitar meu horário de almoço e, claro, não intervir no horário de reuniões.
    Aqui, como ninguém me falou nada (e é uma agência, né? Super cool e etc.), achei que fosse igual. Pois bem, não é. E eu só descobri isso ontem, quando minha chefe me falou “tenta não chegar do almoço depois das 2h, ta?”. Neste momento, já eram 1h15 e eu não tinha ido almoçar... legal, não é?

    Pois bem. Por causa disso, fica aqui meu pedido: empresas de todo o universo, por favor, sejam minimamente formais na sua socialização! Ajuda tanto no dia-a-dia dos novos funcionários...

    O local de trabalho

    Nas aulas do capítulo 20, vimos que as formas de trabalho vão mudando ao longo do tempo. Atualmente, vemos crescer a tendência de os funcionários trabalhem a partir da própria casa, ou de lugares remotos, muitas vezes indo à empresa apenas 1 ou 2 vezes na semana, para ter reuniões e etc.
    É claro que o pessoal lá fora está bem mais adiantado que os brazucas neste assunto. Prova disso é a quantidade de produtos que têm surgido no mercado para suprir as novas demandas desta forma de trabalho. Vou colocar, abaixo, alguns exemplos:

    Hub Culture é uma associação de profissionais que visa criar networking e gerar maior compartilhamento de informações. Porém, o mais legal desta associação é que ela oferece “escritórios” (que você vê na imagem abaixo) em algumas cidades, com espaço compartilhado, onde os associados podem trabalhar à vontade, com acesso wi-fi, salas de reunião, ferramentas online, telefone e até serviços de copa e estacionamento VIP. Ou seja, é um escritório fora do escritório. A participação, porém, é limitada, e custa uma graninha: GBP 29 o mês.



    The Hubworking Centre oferece apenas o espaço para fazer negócios e reuniões. A associação é grátis, e dá acesso ao espaço apenas, com mesas e internet wifi disponíveis. Se o associado quiser, pode ter um telefone próprio no local, pode alugar salas de reunião e treinamento, ter uma mesa individual (os ambientes são mais descontraídos, com sofás e mesas de café), e até mesmo usar o endereço do local como seu endereço profissional – porém todos esses serviços adicionais são cobrados à parte.

    Além disso, há uma onda de fazer “escritórios para o jardim”. Explico: empresas empreendedoras estão criando mini-escritórios pré-prontos, com suporte a energia, internet e toda a parafernália que o trabalhador pode precisar, para ser colocados nos jardins das casas das pessoas que trabalham fora do escritório. É uma proposta bem interessante, que ajuda a resolver dois problemas que eu imagino serem comuns para as pessoas que trabalham desta forma: a organização e a separação entre o momento de trabalhar e o momento de ficar com a família (eu, pelo menos, teria estes problemas trabalhando fora do escritório...). Veja, abaixo, algumas das opções de escritórios:

    Esse tipo de trabalho nem é tão novo assim: a empresa iscape projeta esses garden offices(como são conhecidos lá fora) desde 2006.

    Eu, particularmente, tenho minhas dúvidas quanto a esta forma de trabalhar. Por um lado, me agrada muito não ter que pegar trânsito para ir ao escritório todo dia, poder trabalhar deitada embaixo da minha cobertinha, almoçar em casa junto com a família e ter a liberdade de trabalhar feia(sem maquiagem, sem cabelo chapado, sem roupa desconfortável...).
    Ao mesmo tempo, trabalhando em casa, eu com certeza sentiria falta do contato diário com as pessoas, da pausa para o café, dos almoços divertidos... sentiria falta de poder ir na mesa da criação e resolver todos os problemas na hora, de conhecer pessoas novas a cada dia, e de ver as palhaçadas que o pessoal da mídia faz.

    Por isso, tenho minha opinião bem dividida.
    E vocês, o que acham?

    (Fonte: Springwise)

    Sir Richard Branson


    Não sei se todos já tiveram contato, mas com certeza (acredito eu), já ouviram falar em alguma empresa do Virgin Group! (Virgin Records, Virgin Blue, Virgin Airways, Virgin Galatic, Virgin Books, Virgin Wines, Virgin 'Anything'?

    Anyway!

    Vou falar hoje de um grande cara empreendedor! Isso mesmo. Visionário, inovador, criativo, ousado! Richard Branson.

    Richard enfrentava problemas na escola por causa da dislexia e, aos 16 anos saiu dela. Dizem que seu pai, Edward Branson, costumava dizer que seu filho 'não seria lá muita coisa da vida'. Errou. E muito!

    Hoje, aos 56 anos de idade, Richard é considerado uma das pessoas mais ricas da Terra pela revista Forbes e sua fortuna é estimada em US$ 3,2 bilhões! Isso mesmo! E ele não é um bilionário qualquer, não! É superexcêntrico e nunca deixou de ser um sonhador, sempre aparece com algumas idéias 'malucas'! (Que nem sempre funcionam - ele já tentou dar a volta no mundo de balão duas vezes, fracassou. Tentou atravessar o Canal da Macha com um veículo anfíbio e fracassou).

    Mas os fracassos não o abalam, ele sempre tem outra idéia na manga!

    Seus investimentos vão da música à aviação, vestuário, bio-combustíveis e até viagens aeroespaciais. SIM! Viagens Aeroespaciais! O céu já não é mais o limite para Richard Branson! A idéia é oferecer viagens em um ônibus espacial. A passagem custa US$ 200 mil por pessoa, uma pechincha, né? Hahaha

    Ah! Detalhe: ele também não é simplesmente Richard Branson. Em 1999 foi nomeado SIR pela Rainha da Inglaterra, olha que chique!

    Pois então, hoje, Sir Richard Branson se dedica a procurar meios para diminuir o aquecimento global.

    Acredito que o Sir acima é um ótimo exemplo de empreendedor nato. É indiscutível seu caráter visionário e inovador. Além de criativo, ousado, imaginativo e experimentador, vocês não concordam? - ele não lembra alguém... (Tucker?)

    Bom, para quem gostou e quer saber um pouco mais do Sir Branson, segue um "About Me", escrito pelo próprio:

    "I was born in 1950 and educated at Stowe School. It was here that I set up Student magazine when I was 16.In 1970 I founded Virgin as a mail order record retailer, and shortly afterwards I opened a record shop in Oxford Street, London. In 1972 we built a recording studio in Oxfordshire where the first Virgin artist, Mike Oldfield, recorded ‘Tubular Bells’.

    In 1977 we signed the Sex Pistols and we went on to sign many household names from Culture Club to the Rolling Stones, helping to make Virgin Music one of the top six record companies in the world.

    With around 200 companies in over 30 countries, the Virgin Group has now expanded into leisure, travel, tourism, mobile, broadband, TV, radio, music festivals, finance and health and through Virgin Green Fund we are investing in renewable energy and resource efficiency.

    In February 2007, we announced the Virgin Earth Challenge - a $25 million prize to encourage a viable technology which will result in the net removal of anthropogenic, atmospheric greenhouse gases. In July of the same year I had the honour of joining my good friend Peter Gabriel, Nelson Mandela, Graça Machel, and Desmond Tutu to announce the formation of The Elders, a group of leaders to contribute their wisdom, independent leadership and integrity to tackle some of the world’s toughest problems.

    I am also very proud of the work of Virgin Unite, our not-for-profit entrepreneurial foundation, which continues to focus on entrepreneurial approaches to social and environmental issues and enjoy supporting their work in every way I can. "

    E para aqueles que quiserem ler ainda mais, lá vai:

    http://www.virgingroup.com/

    Beijos!

    quinta-feira, 28 de maio de 2009

    Taylor, Ford e cia...



    O capítulo 20 do livro aborda o tema “Controle”. Para ilustrar o assunto do capítulo, o exemplo dado é o do TOYOTISMO.
    “O Toyotismo é um modo de organização da produção capitalista originário do
    Japão, resultante da conjuntura desfavorável do país. O toyotismo foi criado na fábrica da Toyota no Japão após a Segunda Guerra Mundial, este modo de organização produtiva, elaborado por Taiichi Ohno e que foi caracterizado como filosofia orgânica da produção industrial (modelo japonês), adquirindo uma projeção global.” (Wikipédia)
    Esse sistema de produção industrial visa, principalmente, a redução de desperdícios. No Toyotismo, a produção é feita pelo menor número de recursos possível. Além disso a dinâmica Just in Time ("produzir o necessário, na quantidade necessária e no momento necessário"), diminui o problema dos estoques – um problemão visto o tamanho do Japão, né? Aqui, a produção é também bastante flexível, pois acompanham a demanda do mercado, causando até uma certa customização.
    Isso me instigou a pesquisar sobre mais sistemas de produção industrial, e aqui está o resultado:
    “ Taylorismo - Teve início no começo do século passado, tinha como
    objetivo principal dinamizar o trabalho na indústria. O criador desse sistema produtivo foi Frederick Taylor, que acreditava na especialização de tarefas, ou seja, o trabalhador desenvolvia uma única atividade, por exemplo, alguém que colocava os faróis nos automóveis na indústria automobilística faria apenas isso o dia todo sem conhecer os procedimentos das outras etapas da produção, além de monitorar o tempo gasto para a realização de tarefas e premiação àqueles que tivessem um grande rendimento em seu trabalho.
    Fordismo - Essa modalidade de produção foi criada a partir do Taylorismo, com seu mentor Henry Ford na década de 20. Sua idéia foi elaborada em sua própria indústria de automóvel, a Ford, baseado na especialização da função e na instalação de esteiras sem fim na linha de montagem, à medida que o produto deslocava na esteira o trabalhador desenvolvia sua função. Com isso, visava diminuir o tempo gasto no trabalho, aumentar a produtividade, diminuir o custo de produção e, principalmente, realizar a produção em massa para o consumo ocorrer no mesmo passo. Toyotismo - Sistema de produção criado no Japão que tinha em sua base a tecnologia da informática e da robótica, isso ocorreu na década de 1970, e primeiramente foi usado na fábrica da Toyota. Nessa modalidade de produção o trabalhador não fica limitado a uma única tarefa, o operário desenvolve diversas
    atividades na produção. Outra criação desse sistema é o just-in-time, produzir a partir de um tempo já estipulado com intenção de regular os estoques e a matéria-prima. Volvismo - No fim do século passado emergiu um novo modelo de organizar e gerenciar a produção industrial. Como na maioria dos outros modelos de produção, esse foi desenvolvido na fábrica da Volvo, e conciliou execução manual e automação. No Volvismo há um grande investimento no trabalhador em treinamentos e aperfeiçoamento, no sentido que esse consiga produzir por completo um veículo em todas as etapas, além de valorizar a criatividade e o trabalho coletivo e a preocupação da empresa com o bem estar do funcionário, bem como sua saúde física e mental.” (Brasil Escola, http://www.brasilescola.com/geografia/modalidades-producao-industrial.htm ).

    Bacana, né? Então parece que esses sistemas têm evoluído com o tempo, principalmente se no quesito mão-de-obra. O que era completamente automático, lacunar e mecânico, hoje já se apresenta em um cenário bem mais otimista! (Bom, pelo menos na Suécia – país de onde vem o volvismo).
    O único problema, no entanto, no meu ponto de vista, é que algumas dessas evoluções só foram impulsionadas por crises, guerras e afins... Toyotismo, por exemplo, como o país tava mal por causa da Segunda Guerra Mundial, ou o Volvismo, que surgiu também pelas pressões fortíssimas de sindicatos suecos... Na realidade não sei bem se é um problema, já que o sistema se apresenta como solução, mas de qualquer forma, precisaram de um empurrãozinho, né?