quinta-feira, 30 de abril de 2009

Muitos líderes, poucas vagas.

É consenso: para liderar um grupo, um negócio, uma corporação, é preciso que o indivíduo tenha um perfil muito peculiar, que se destaque, tendo todas as habilidades administrativas necessárias para gerar o desenvolvimento e sucesso daquela empresa. O líder deve ter habilidades técnicas, conceituais e humanas e utilizá-las como meios de promover o planejamento, a organização, a liderança e o controle dentro do negócio. Disso todos estão cientes, no entanto percebe-se que, cada vez mais, as características que qualificam o líder são também as características procuradas pelas empresas para todos os cargos que ela contempla, desde os estgiários até os diretores e administradores. Os “processos seletivos” ilustram isso; buscam perfis empreendedores, de liderança, cuja inteligência emocional ande junto com a racional.
A maioria das dinâmicas e entrevistas de emprego das grandes instituições buscam perfis extraordinários. Faculdade, pós graduação e a fluência em no mínimo três línguas já não é diferencial e é pressuposto para a maioria das vagas. Para entrar e permanecer no mercado de trabalho é preciso se diferenciar pela personalidade. Se por um lado isso faz sentido para a empresa, que pretende ter todos os seus funcionários hiper-capacitados, por outro, faz com que a maioria dos funcionários, cujo potencial e capacidade vai muito além de sua função na corporação, se frustrem com o trabalho ou com o salário que recebem.

Hoje as pessoas, cada vez mais cedo, se preparam técnicamente, entendendo e adquirindo competências no desempenho de tarefas específicas. Devido à demanda do mercado, também buscam ter o maior preparo concentual possível, desenvolvendo o pensamento estratégico e à longo prazo, processando rapidamenteo o maior número de informações possíveis, sabendo planejar-se e organizar-se, além de ter consciência do papel da organização para a Indústria, para a Comunidade e os demais Públicos de Interesse. Além das anteriores, é preciso também que o indivíduo desenvolva habilidades humanas, sabendo trabalhar em grupo e sendo eficaz como parte de um conjunto. Depois de tudo isso, o mínimo que esse índividuo esperará é o sucesso profissional, cria-se uma espectativa de que esse investimento não será em vão.
Quando uma empresa procura pessoas com esse perfil, ela visa obter uma equipe de profissionais extremamente qualificada e isso não é nada absurdo. Mas há espaço para tantos bons profissionais dentro de uma mesma coorporação? As empresas têm a capacidade de atribuir às geniais mentes contratadas tarefas compatíveis à sua alta competência. Digo que, na maioria das vezes, não. Para que haja um líder é preciso que haja também pessoas que ele lidere, pessoas que tenham aptidão para cumprir tarefas, contribuindo como engrenagem para a máquina coorporativa.

O crescimento do número de pessoas que se formam em universidades anualmente supera o crecimento de ofertas no mercado de trabalho. Junta-se a esse fato o desenvolvimento tecnoógico e digital, que torna cada vez menos necessário que os homens desempenhem trabalhos braçais ou até mesmo funções técnicas, pois isso já é suprido por recursos tecnológicos. Nesse ambiente, ganham valor e espaço atividades que envolvam inteligência, estratégia e pensamento, pois estas sim precisam do raciocínio e sensibilidade humana para ocorrerem. Se por um lado isso vangloria a capacidade racional do homem, por outro reduz ainda mais a oferta de emprego no mercado, gerando desemprego e criando situações em que pessoas muito gabaritadas acabam aceitando cargos mais simples do que poderiam excercer e, consequentemente, torna a seleção da empresas muito mais rigorosa.

As empresas têm uma gama imensa de opções para preencher um cargo e, não mais do que esperado, aproveitam isso para contratar os melhores e exigir cada vez mais de seus profissionais. Se isso é bom para o desenvolvimento das instituições, é ruim para os funcionários, que se sentem pressionados e em um ambiente de instabilidade, no qual podem ser substituidos fácilmente. A frustração de não ter oportunidade de excercer suas especialidades no limite de seu potencial começa a crescer dentre os profissionais, gerando desistímulo, que por sua fez causa ineficiência e esta não é nada positiva para as corporações.

A busca de profissionais competentes é importante para a empresa e para incentivar o desenvolvimento do país, mas isso deve ser acompanhado de reconhecimento e valorização do profissional, tornando as relações mais equilibradas.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Um novo jeito de fazer compras

Ser empreendedor é saber inovar, saber se adpatar e se arriscar quando percebe uma oportunidade. É ter coragem de ir contra o que os outros pensam ou até fazer coisas nunca antes pensadas. É ter visão, coragem, ser criativo, organizado e acima de tudo, ter foco.
Existe um site ótimo que mostra milhões de coisas sendo lançadas, coisas inimagináveis e até aquelas idéias que sempre tivemos, mas nunca tivemos coragem de faze-las virar realidade, ou nunca pensamos que alguém acharia tão incrível quanto achávamos.
Foi lá que eu encontrei esta nova forma de vender produtos de primeira linha. 
A U*Tique. Uma boutique como vending machine. Seus idealiz
adors perceberam que as pessoas hoje estão cada vez mais sem tempo para fazer compras, entrar em lojas e ficar demorando mil horas para achar um produto adequado, ou procurando informações sobre produtos e resolveram deixar a vida mais simples. Esta vending machine está disponível por enqnto só em Santa Monica, na California, mas já está sendo motivo de zum zum zum. 
A aparência é de uma vending machine qualquer, mas os produtos selecionados foram os considerados "must have" do momento. Ao todo são 50 produtos expostos por vez, e são de marcas conceituadas e luxuosas (como o próprio site nos conta). Você pode pegar amostras grátis, assinar uma lista pedindo para ser atualizada sobre informações do seu produtos ou da prórpia U'TIQUE. Além disso, ao tocar na tela em que ele aparece a pessoa ficará sabendo informçãoes e dicas sobre ele, e claro, tudo isso com a facilidade de apenas um toque na tela (dentro da máquina um robo cuidadosamente leva o produto da prateleira até a "saida", para que você possa pegá-lo), mas não antes de pagar com seu cartão de crédito, de forma super segura, claro.

Os criadores queriam que o ato de fazer compras se adapatassem à nossas vidas corridas, e não o contrário. A idéia foi boa, vamos ver se dá certo, por enquanto existe apenas um ponto de venda, mas pelo jeito isso ainda vai aumentar...só os produtos que podiam ser um pouco mais em conta, né?!

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Empreendedora TOP! - e ela acabou de casar. Duas vezes!!

Aproveitando a onda havaianas aaand concorrentes, vamos falar mais um pouquinho de moda. Na verdade queria falar do furacão/fenômeno – leia-se furacão slash fenômeno – Gisele Bündchen.

Ela é a star de 2 documentários estreados há duas semanas no GNT. “A garota mais linda do mundo” foi montado a partir de entrevistas e imagens do programa GNT Fashion, relatando os passos da top ao longo dos últimos anos.

Já “Gisele Made in Brazil” é uma produção internacional, que retrata Gi de menina em Horizontina à übermodel mais poderosa do mundo, coitada. Mostra o início de sua carreira, cenas familiares em sua cidade no Rio Grande do Sul e depoimentos de estilistas como Tom Ford e Stefano Gabbana.

Não posso dar a minha opinião a respeito, pois, graças a uma aula de finanças que, by the way, no me gusta, buuut tem prova essa semana, eu perdi os documentários. Mas ainda tenho esperança de reprises.

Dona de mansões, ondas loiras, e recentemente do jogador de futebol americano Tom Brady, a empreendedora mais bonita de todos os tempos é uma máquina. A partir de campanhas publicitárias, parcerias, contratos milionários, Gisele transformou seu talento – e nesse caso, talento igual, em grande parte, mas não só, à beleza – em negócios e money (que é good nóis não have!)

Além de tudo, a modelo mais bem paga do mundo defende o planeta – super marketeira, no sentido sacana da palavra.

Para mais informações, vide link abaixo (site oficial da über):

http://www.giselebundchen.com.br/

domingo, 12 de abril de 2009


Oral B chega ao brasil com o ultimo produto que faltava para completar seu portfolio de cuidado com a boca, a pasta de dente. Mas por mais simples que pareça lançar uma pasta de dentes, por trás disso houve um grande planejamento.
Um lançamento bem planejado e bem executado pode mudar a imagem de uma marca, e o maior exemplo é o iPod.
No caso da Oral B foram dez anos de pesquisa de 
mercado e estudos científicos, e o grande diferencial é que a P&G por ser inovadore, tem a propriedade de mais de 25000 patentes, e fez uso de 25 destas, como substâncias que não estão em nenhuma outra pasta de dentes. 
Primeiro houve um lançamento nos EUA, com o nome de Crest Pro Health. A novidade foi tão bem aceita que a Crest voltou a ser a primeira em pastas de dente, tomando o posto que era da Colgate. 
Após o lançamento desta, foram quase três anos de estudo só do mercado brasileiro, com hábitos de consumo de pasta, hábitos de escovação, etc., para que aqui eles obtivessem o mesmo êxito.
A escolha do nome também foi de grande importância, uma vez que eles optaram por mudar de Crest para Oral-B, uma marca com muito mais tradição e apelo de massa aqui no Brasil, e que tinha um apelo de tradição e confiabilidade. 
Tanto auê por uma simples pasta de dentes. Pois é, é que o segmento de pastas de dentes movimenta  milhões aqui no Brasil, e cada pequeno aumento na participação desse segmento aumentará em grandes quantidades o seu lucro, e desta vez, baterá de frente com as líderes de mercado no Brasil: Colgate, Sorriso e Close Up.
A estratégia de lançamento será discreta. Apesar de já terem campanhas gravadas, inicialmente se focaram em distribuir embalagens em consultorios dentistas, para darem de amostra grátis, e como brindes em packs promocionais, além de colocarem os produtos em apenas 1% dos PDVs, aqueles considerados estratégicos. O objetivo é despertar a atenção e gerar expetimentação. Segundo pesquisas, quem experimenta produtos da Oral B tende a adotá-la como marca preferencial, e se isso for mesmo certo, não demorará muito para que a Oral B ganhe um grande espaço.
Isto deixa claro como o planejamento de lançamento ou até modificação de um simples produto envolve muito mais do que apenas a criação deste produto. Tuo depende do planejamento, das metas estipuladas, dos objetivos que querem ser alcançados e claro, ficar de olho no que está acontecendo após a chegada do produto no mercado, porque é melhor consertar algum erro logo no começo do que deixar a marca cair no conceito. O lançamento está previsto para Abril (será que já saiu?!). Vamos ver se os planos estavam certos...

terça-feira, 7 de abril de 2009

"Sobre as Concorrentes"




Não, não sou nenhuma tarada por chinelos ou sandálias-de-dedo. Aliás, aqueles que me conhecem já sabem que o meu negócio é sandália estilo “Jesus” mesmo, - que não agradam a todos, é verdade, mas são muito confortáveis.
Enfim, dessa vez, falaremos sobre a Grendene.
A empresa resolveu seguir os passos da concorrente Havaianas. Além de usar a imagem de Gisele Bündchen, a Grendene vai usar também outras referências brasileiras para tentar atrair visibilidade lá fora: a valorização da cultura indígena e o apelo da preservação ambiental.
O mix indígeno-ecológica reflete-se no design da sandália, enfeitada com estampas feitas por representantes da tribo kisedjê, do Xingu. Os índios receberão parte dos royalties pagos à modelo. Além disso, a Grendene doará parte da renda da venda das sandálias ao projeto Y Ikatu Xingu, de preservação das nascentes do rio Xingu, ameaçadas pelo desmatamento.
Bom, as expectativas são altas. Ano passado, foram vendidos 700 mil pares de Ipanema, este ano (2009), a empresa espera 1,5 milhão, em 30 países.








  • O desafio de criar uma marca global
    Como a São Paulo Alpargatas criou a única marca brasileira de consumo de massa mundial e o que a Grendene planeja fazer para chegar lá
    O que a alpargatas fez- Manteve o foco em um único produto — simples e identificado com a cultura brasileira- Produz versões que variam de 12 a 300 dólares o par, sempre com distribuição em butiques e lojas de departamentos de prestígio- Difundiu o produto entre celebridades e personalidades do mundo da moda, o que garantiu às Havaianas o acesso às revistas mais sofisticadas do mundo
    O que a grendene quer fazer- Associou o produto à imagem da modelo Gisele Bündchen e à temática indígena para reforçar o apelo de beleza e brasilidade- Vai centralizar o esforço de marketing nas sandálias Ipanema, de baixo custo e com desenho simples- O produto será vendido ao preço médio de 30 dólares em lojas de departamentos da França, da Espanha e da Alemanha